sábado, 15 de novembro de 2008

Grão de Areia


Odeio quando escrevo post revoltado! É tão não minha cara!!! Enfim, como quem vive de passado é museu, professor de história e arqueólogo, eu só queria mesmo contar como foi LINDO o show sexta-feira do Marcelo Camelo. Como ele é foda, nossa! Como a voz dele é gostosa, como as letras são maravilhosas. Como ele desperta o melhor sentimento na gente e nos faz ficar sem reação! Mentira! Não conseguia parar de sorrir!
Agora.. não sei quem paga um pau pra essa Malu Magalhães, mas ela desafinava absurdamente! Pode ser uma fofuxa, pode tocar e cantar que é uma beleza, mas querer que ela improvise (sim pois estava planejado para ela cantar apenas uma música), é demais! É exigir muito de um NOVO talento. Mas como ela está dando uns pega no Camelinho a gente compreende, né! Talvez eu esteja sendo muito crítica, vai que a menina tava mesmo com dor de barriga! Só isso explica os gritos agudoas e martirizantes a cada final de frase.
Ai, estou apaixonada! Apaixonada pela música dele, por seu violão, por toda aquela banda, apaixonada por aquele momento único!
O lugar que sentei era ótimo! Tão perto e tão longe... e ao final do show fomos para perto do palco, não não, perto é pouco! Eu fiquei APOIADA no palco! Estávamos, assim, na cara dele, sem conseguir reagir, só derretendo e sorrindo! Nossa, que mágico!!!! Eu amei cada segundo, desde o cara entregando o chiclete da Oi FM (duas vezes, somos muiiito malacas! xD), até a volta, buscando um táxi.
E no ponto, estávamos tão eufóricas que decidimos esticar a noite pra uma balada. Depois de ouvir uma música linda, tivemos que aguentar um deejay horríiiiivel! Ele conseguiu estragar todas as músicas que mixou! Mas isso não impediu, meeeesmo, que nos divertíssemos muito!!!! Foi sensacional! Foi uma noite sensacional!!!! Marcelo Camelo, casa comigo? "Que isso, mano!"

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

FOCO, honey!

E quando você pensava que tudo já tinha acabado, que nem adiantava ficar se remoendo, pensando e se torturando com aquilo. Quando o nunca mais era real, era muito real! Quando o próprio fato de se ter esperança tornou-se banal. Quando você se dá conta que tudo já foi superado, gasto... vem o maldito destino e brinca com a sua vida!
Maldito destino, malditas circunstâncias. Malditos meios.
E quando você achava que tudo já estava jogado no ar, que nada mais sentia, vem esse tal destino e te quebra as pernas! Te faz suar ficar sem foco.
FOCO! É um bem muito necessário, é um mal que te mantém no chão. Se perdido é difícil recuperá-lo. Se conquistado é fácil deixá-lo ir. Mas quando vc fica sem ele, ah! Não há trabalho, tarefas, amigos, o que for, pra te fazer voltar à Terra. Você se fixa naquilo, não pára de pensar sobre, sofre, morre de ódio. E é pra morrer mesmo! É pra ficar nervosa, pra chutar as paredes e fazer bullyng em quem estiver mais perto!
Por que você nunca vai encontrar aquele perfil perfeito, nunca vai! E não é pessimismo não! Acontce que você não quer encontrar a perfeição, ao contrário! O melhor é o imperfeito, o rascuunho, é aquele no qual é possível uma troca de aprendizagens, aquele que você se impressiona com alguns trejeitos e adimira mas também se irrita com alguns costumes que de fato são irritantes!
Estou cansada de encontrar pelo caminho, e reencontrar, o extremo de cada lado. Não quero saber de perfeição, não quero saber de conversas inúteis, de encontros sem sentido. Não vou aturar assuntos proibidos, ações escrotas que só confudem. Não quero me confundir! Não quero ser confundida!
Quero objetividade, quero atitudes e não uma fala presa à timidez. Quer declarações que não sejam melosas e super emocionais. Quero decisão, palavras certas, diretas.
E sei que não sou apenas a única a querer e não querer tudo isso.